Os Impactos do Excesso de Tela no Desenvolvimento Cerebral do seu Filho

Os Impactos do Excesso de Tela no Desenvolvimento Cerebral do seu Filho

Seu filho está passando horas e horas diante das telas? 

Saiba que esse hábito pode estar afetando o desenvolvimento cerebral dele. O excesso de exposição às telas, seja de celulares, tablets, televisores ou computadores, pode ter impactos negativos na maneira como o cérebro do seu filho se desenvolve.

Estudos científicos mostram que o tempo excessivo em frente às telas pode levar a ter problemas de atenção, impulsividade, dificuldades no comportamento e aprendizado. Além disso, o uso prolongado de dispositivos eletrônicos pode interferir no sono das crianças, afetando sua capacidade de concentração e qualificação das memórias.

É importante estabelecer limites saudáveis para o tempo de tela do seu filho e incentivar outras atividades, como leitura, brincadeiras ao ar livre e interação social. É fundamental compreender os riscos associados ao uso excessivo desse recurso e buscar formas de equilibrar o tempo de tela com outras atividades que estimulem o desenvolvimento saudável do cérebro infantil.

Proteja o cérebro do seu filho e proporcione um ambiente saudável para ele crescer e se desenvolver da melhor maneira possível.

O que é sobrecarga de tela?

A sobrecarga de tela ocorre quando uma criança passa um tempo excessivo em frente a dispositivos eletrônicos, como celulares, tablets, televisores e computadores. O tempo de tela excessivo pode variar de criança para criança, de acordo com seu desempenho intelectual autônomo, mas é geralmente considerado quando o tempo total gasto em frente às telas ultrapassa de duas horas por dia.  

É importante ressaltar que nem todo tempo de tela é prejudicial. Existem atividades educacionais e interativas que podem ter benefícios para o desenvolvimento das crianças. No entanto, quando o tempo de tela se torna excessivo e interfere nas outras áreas da vida, podem ocorrer déficits no desenvolvimento cognitivo.

Os efeitos do tempo excessivo de tela no desenvolvimento cerebral das crianças.

Vários estudos demonstram que o tempo excessivo de tela pode ter impactos negativos no desenvolvimento cerebral das crianças. Os efeitos podem variar conforme a idade da criança e a quantidade do tempo de tela a que ela está exposta. Aqui estão alguns dos principais efeitos observados:

  1. Problemas de atenção e concentração: o tempo excessivo de tela tem sido associado a problemas de atenção e dificuldade de concentração. Isso ocorre porque as telas oferecem estímulos constantes e imediatos, o que pode sobrecarregar o cérebro e dificultar a capacidade de se concentrar em outras tarefas.
  2. Impulsividade e comportamento agressivo: estudos têm mostrado que o tempo excessivo de tela pode levar a comportamentos impulsivos e agressivos em crianças. Isso pode ser devido à exposição a conteúdos violentos ou à falta de interação social adequada.
  3. Dificuldades de aprendizagem: o tempo excessivo de tela também pode afetar negativamente a aprendizagem das crianças. O cérebro das crianças em desenvolvimento precisa de estímulos variados e interações sociais para adquirir habilidades cognitivas e linguísticas. O uso excessivo desse recurso tecnológico pode limitar experiências e prejudicar o desenvolvimento de habilidades intelectuais importantes para sua autonomia e independência para vida futura.

Esses são apenas alguns exemplos dos efeitos que o tempo excessivo de tela pode ter no desenvolvimento das funções cognitivas das crianças. É importante que os pais estejam cientes desses impactos e tomem medidas para limitar o uso deste recurso tecnológico.

Estatísticas sobre o uso excessivo de telas por crianças.

As estatísticas mostram que o uso excessivo de telas por crianças se tornou um problema generalizado. Aqui estão alguns dados alarmantes:

  1. Segundo a Academia Americana de Pediatria, crianças entre 8 e 18 anos passam em média mais de 7 horas por dia em frente às telas.
  2. Um estudo do Centro de Pesquisas Pew revelou que 95% dos adolescentes têm acesso a um smartphone, e 45% deles afirmaram estar constantemente online.
  3. Uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo constatou que crianças de 9 a 10 anos que passam mais de duas horas por dia em frente às telas têm maior probabilidade de apresentar problemas de atenção, impulsividade e no comportamento.

Essas estatísticas mostram a extensão do problema e a necessidade de se tomar medidas para reduzir o tempo de tela das crianças.

Como reduzir o tempo de tela do seu filho.

Agora que você entende os riscos associados ao tempo excessivo de tela, é hora de tomar medidas para reduzir o uso de dispositivos eletrônicos pelo seu filho. Aqui estão algumas estratégias que podem ajudar:

  1. Estabeleça limites claros: defina regras claras sobre o tempo de tela permitido. Por exemplo, limite o tempo a uma hora por dia durante a semana e duas horas nos finais de semana. Estipule os momentos que seu filho poderá usar, por exemplo, enquanto você prepara a refeição, ou enquanto você toma seu banho, ou algo do tipo, para que ele possa estar ocupado com algo que ele goste, enquanto você resolve suas individualidades essenciais. Certifique-se de que essas regras sejam comunicadas de forma clara e consistente.
  2. Incentive outras atividades: incentive seu filho a se envolver em outras atividades. Isso pode incluir leitura, brincadeiras ao ar livre, esportes, passatempos e interação social com outras crianças, como, por exemplo, grupo reservado de amigos.
  3. Crie espaços livres de tela: estabeleça áreas da casa onde o uso de dispositivos eletrônicos não é permitido. Isso pode ser a mesa de jantar, o quarto ou qualquer outro ambiente onde você queira promover interações sociais e atividades offline. Lembrando que você é o modelo no lar, então se seu filho não puder usar, você também não pode.

Essas são apenas algumas estratégias que podem ajudar a reduzir o tempo de tela do seu filho. Lembre-se de que cada criança é única, e você pode precisar adaptar essas estratégias conforme as necessidades e interesses da sua criança.

Alternativas saudáveis para o uso excessivo de telas.

Ao reduzir o tempo de tela, é importante oferecer alternativas saudáveis para preencher esse tempo. Aqui estão algumas sugestões de atividades que podem estimular o desenvolvimento cerebral saudável das crianças:

  1. Leitura: Incentive seu filho a ler livros adequados para a idade. A leitura estimula a imaginação, a criatividade e o desenvolvimento da linguagem.
  2. Brincadeiras ao ar livre: promova brincadeiras ao ar livre, como andar de bicicleta, jogar futebol, pular corda, clube de escoteiros e explorar a natureza. Essas atividades ajudam no desenvolvimento físico e cognitivo das crianças.
  3. Artes e artesanato: incentive seu filho a se envolver em atividades artísticas, como música, desenho, pintura, escultura e modelagem. Essas atividades estimulam a concentração, criatividade, a coordenação motora e a expressão pessoal.
  4. Atividades esportivas: inscreva seu filho em atividades esportivas, como natação, dança, artes marciais ou qualquer esporte de sua preferência. O esporte promove o desenvolvimento físico, social e emocional das crianças.

Essas são apenas algumas sugestões de atividades saudáveis que podem substituir o uso excessivo de telas. Lembre-se de que é importante oferecer uma variedade de experiências e permitir que seu filho descubra seus próprios interesses e talentos.

Estratégias para limitar o tempo de tela do seu filho.

Estabelecer limites para o tempo de tela  pode ser um desafio, mas existem algumas estratégias que podem ajudar nesse processo. Aqui estão algumas dicas que podem ser úteis:

  1. Seja um exemplo: é importante que os pais também limitem o próprio tempo de tela. Se seu filho vê você constantemente em frente a dispositivos eletrônicos, será mais difícil convencê-lo a reduzir o tempo dele para este recurso.
  2. Crie uma rotina: estabeleça uma rotina diária que inclua tempo para atividades offline, como leitura, brincadeiras ao ar livre e tarefas escolares. Ter uma rotina estruturada ajuda as crianças a se adaptarem mais facilmente aos novos limites.
  3. Utilize aplicativos de controle parental: existem diversos aplicativos disponíveis que permitem limitar o tempo de tela do seu filho e bloquear o acesso a determinados conteúdos. Faça uma pesquisa e escolha o aplicativo que melhor atenda às suas necessidades.
  4. Estabeleça regras claras: comunique as regras de tempo de tela de forma clara e consistente. Explique por que é importante limitar o uso e os benefícios de outras atividades offline.

Lembre-se de que a consistência e a comunicação aberta são fundamentais para o sucesso dessa empreitada.

O papel dos pais na promoção de um equilíbrio saudável entre telas e atividades offline.

Os pais desempenham um papel fundamental na promoção de um equilíbrio saudável entre o uso de telas e atividades offline. Aqui estão algumas maneiras pelas quais os pais podem ajudar nesse processo:

  1. Seja um guia: ajude seu filho a encontrar atividades offline que sejam interessantes e estimulantes. Mostre entusiasmo e participe dessas atividades com ele, isso fortalece o vínculo entre pais e filhos e faz a criança ver você como boa companhia para toda a vida.
  2. Estabeleça limites consistentes: certifique-se de que as regras de tempo de tela sejam aplicadas de forma consistente por todos os cuidadores e membros da família. Isso evita confusão e garante que seu filho entenda as expectativas.
  3. Promova a comunicação: incentive seu filho a falar sobre suas experiências com o uso de telas e como elas o fazem sentir. Esteja aberto ao diálogo e converse sobre os benefícios de uma variedade de atividades.

Ao desempenhar um papel ativo na promoção de um equilíbrio saudável entre telas e atividades offline, você está ajudando a garantir o desenvolvimento cerebral saudável do seu filho.

Recursos e ferramentas para controlar o tempo de tela do seu filho.

Controlar o tempo de tela do seu filho pode parecer desafiador, mas existem recursos e ferramentas disponíveis para ajudar nesse processo. Aqui estão alguns exemplos:

  1. Aplicativos de controle parental: como mencionado anteriormente, existem aplicativos que permitem limitar o tempo de tela e bloquear o acesso a conteúdos inadequados. Faça uma pesquisa e escolha o aplicativo mais adequado para sua família.
  2. Timer: use um timer para controlar o tempo de tela do seu filho. Defina um tempo específico e avise seu filho quando o tempo acabar.
  3. Estabeleça um local para carregamento de dispositivos: crie um local específico na casa para carregar os dispositivos eletrônicos. Isso ajuda a evitar o uso excessivo de telas antes de dormir e durante as refeições.
  4. Estabeleça regras claras: comunique as regras de tempo de tela de forma clara e escreva-as em um local visível. Isso ajudará a lembrar tanto você quanto seu filho dos limites estabelecidos.

Essas são apenas algumas ferramentas que podem ajudar a controlar o tempo de tela do seu filho. Lembre-se de que essas ferramentas devem ser usadas em conjunto com estratégias de comunicação e estabelecimento de limites claros.

O apoio da escola na redução do tempo de tela e desenvolvimento cerebral.

Além do apoio dos pais, as escolas desempenham um papel importante na redução do tempo de tela e no desenvolvimento cerebral das crianças. Aqui estão algumas maneiras pelas quais as escolas podem ajudar nesse processo:

  1. Currículo equilibrado: as escolas podem incluir atividades offline e interativas em seu currículo para estimular o desenvolvimento cerebral saudável das crianças no contra turno. Isso pode incluir atividades artísticas, esportivas e projetos em grupo.
  2. Educação sobre o uso saudável de telas: as escolas podem oferecer programas educacionais que ensinem as crianças sobre os efeitos do uso excessivo de telas e a importância de um equilíbrio saudável entre telas e atividades offline.
  3. Colaboração com os pais: as escolas podem trabalhar em colaboração com os pais para estabelecer regras e limites claros de tempo de tela. Isso inclui a comunicação regular com os pais e a oferta de recursos, como escola de pais ou palestras, para orientação parental.
  4. Promoção de atividades offline: as escolas podem promover atividades offline, como clubes de leitura, grupos esportivos e eventos culturais. Isso oferece aos alunos alternativas saudáveis para o tempo de tela e estimula o desenvolvimento cerebral.

As escolas desempenham um papel importante na formação das crianças e podem ser um parceiro valioso na redução do tempo de tela e no desenvolvimento cognitivo neural saudável.

Conclusão.

Em um mundo cada vez mais digital, é essencial priorizar o desenvolvimento cerebral saudável de nossos filhos. O tempo excessivo de tela pode ter um impacto negativo no desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças.

Ao entender os riscos associados ao tempo excessivo de tela e implementar estratégias para limitar o uso de dispositivos eletrônicos, podemos ajudar nossos filhos a alcançar um equilíbrio saudável entre telas e atividades offline. Incentivar a leitura, brincadeiras ao ar livre, esportes e interação social são formas eficazes de estimular o desenvolvimento cerebral saudável.

Lembre-se de que cada criança é única, e podem surgir desafios ao tentar reduzir o tempo de tela. É importante ser paciente, consistente e oferecer alternativas saudáveis para preencher o tempo livre.

Proteja o cérebro do seu filho, estabeleça limites saudáveis e ajude-o a crescer e se desenvolver em um ambiente equilibrado. O futuro do seu filho depende disso.

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Joice Mafra Vorgerau

Neuropsicopedagoga

Institucional, clínica e hospitalar CBO 2394-40/45

Pós graduada em Educação Especial.

Pós graduada em Atendimento educacional especializado – AEE

Camila

Secretária

Helena Maria

Psicóloga

Me chamo Helena, sou Psicóloga Clínica Graduada pela Universidade do Vale do Itajaí Univali. Pós Graduada em Neuropsicologia, e Pós graduanda em Intervenção ABA adulto e infantil pela IPOG de Florianópolis.

Realizo investigação diagnóstica através da realização de testes e análise clínica do paciente. E também a intervenção, com atendimentos para crianças, adolescentes, e adultos, com o manejo adequado para cada demanda.

Ser Psicóloga não consiste em analisar as coisas apenas pelo o que acontece conosco, mas sim levar em consideração experiências, técnicas, e o mais importante um olhar acolhedor, e assim decidir a melhor intervenção a se realizar. Pois o olhar para cada paciente ultrapassa o olhar clínico, devemos enchergar o ser humano em sua totalidade, pois o acolhimento e o olhar humanizado é o manejo mais importante a se realizar.

Roseane Pollheim Chaves

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CRP 12/26175

Possuo graduação em Psicologia pela Uniasselvi de Blumenau. Pós graduanda: Neuropsicologia, Psicologia Infantil, Análise do Comportamento Aplicada (ABA), Teoria Cognitivo-Comportamental (TCC) e Psicologia Clínica.

Geziane Lara Pereira Escobar

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Reabilitação cognitiva

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Alfabetização no autismo

Neuropsicopedagogia Institucional, clínica e hospitalar ( cursando)

Atuando na área da educação desde 2008.

Gisele Bruns

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Formada em Magistério, Pedagogia, Especialista em Ed. Infantil/ Séries Iniciais e estudante pós-graduanda de Neuropsicopedagogia.

Professora há 28 anos, em especial, na alfabetização.
Minha missão na educação é construir de maneira significativa e afetiva a aprendizagem, através de atividades que envolvam e estimulem as crianças a se desenvolverem de maneira integral.

Catiane Vanatt

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Acredita que tudo que é feito com amor verdadeiro gera frutos de alegrias e sucessos.
Formada em Pedagogia, trabalha na área Da Educação há 22 anos.
Especialização em:
Educação Infantil, Séries Iniciais e Psicopedagogia institucional.
Pós-Graduanda em Neuropsicopedagia Clínica.

Para desenvolver a aprendizagem da criança é necessário observar fatores cognitivos, emocionais e sociais.
O Objetivo é trabalhar as dificuldades e a prevenção com atividades e estratégias, considerando sempre a peculiaridade de cada criança.
Potencializa-se os saberes através de estímulos concretos, relacionado estruturas neurais, comportamentais e formas diversas de aprendizagem, de maneira a efetivar o conhecimento.

Fernanda

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Sou Fernanda, Licenciada em Letras, graduada em Ciência da Felicidade, pós graduada em neuropsicopedagogia clínica, cursando ABA (Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo).

Atuo promovendo o desenvolvimento acadêmico, social e emocional, utilizando todos os recursos técnicos disponíveis e de acordo com cada especificidade, proporcionando o melhor serviço possível e principalmente amparando com muito amor, respeito e empatia.

Atuar nessa área é encantar quem me procura e a partir do encantamento estimular seu aprendizado.

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Neuropsicopedagoga

Me chamo Ana Carla, mas pode chamar de Ana. Licenciada em Pedagogia, licenciada em Educação Especial, pós graduada em Neuropsicopedagogia Clínica, pós graduada em ABA (Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo), pós graduada em TDAH, TDA e Deficiência Intelectual, entre outras especializações na área da inclusão e deficiências, mestranda em educação.

Atuo com o objetivo de promover o desenvolvimento intelectual, acadêmico, social e emocional. Utilizando dos recursos técnicos que as formações, especializações e estudos me trazem, desenvolvendo planos de tratamentos específicos para cada necessidade das famílias e das pessoas com deficiência ou transtorno que me procuram.

Proporcionando a evolução dos meus pacientes. Amparando com muito amor, respeito e empatia suas realidades em todo contexto que a pessoa está inserida.

Ser neuropsicopedagoga é acreditar que não existem dificuldades, atrasos ou necessidades que não possamos desenvolver e evoluir. E com muita dedicação, didática e estratégia baseada em conhecimento científico e muito amor que busco dar o meu melhor em cada atendimento!